sábado, 10 de setembro de 2011

CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

Campos eletromagnéticos são uma espécie de linhas de força invisíveis. Onde existir corrente elétrica, haverá campos eletromagnéticos. Os trabalhadores do setor elétrico, operadores de radar, rádio, ondas curtas, microondas e telefonia celular estão expostos a seus efeitos.

Utensílios domésticos como torradeira, secador de cabelos e geladeira, além de monitores de televisão e de computador, formam campos eletromagnéticos de baixa freqüência ao seu redor, numa distância curta. O usuário se expõe a este campo eletromagnético por breves períodos, várias vezes por dia.

O computador deve ser usado com protetor de tela. Quem trabalha diante de um monitor deve fazer pausa de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, numa jornada máxima de 6 horas diárias. É o que determina a NR 7 (norma regulamentadora do Ministério do Trabalho no 7). Essa interrupção permite o relaxamento dos músculos da visão, do pescoço e dos braços, evitando a fadiga e as lesões por esforço repetitivo (LER).

Os campos eletromagnéticos de maior freqüência, produzidos por correntes elétricas de linhas de transmissão e de distribuição, são mais perigosos e mais extensos. Trabalhadores em unidades deste tipo e moradores vizinhos sofrem longos períodos de exposição. Por isso, a faixa de segurança no trajeto das linhas de transmissão e de distribuição de energia devem ser respeitadas. No Rio de Janeiro, porém, ela é muitas vezes desrespeitada. Em Higienópolis, por exemplo, existem várias casas exatamente sob as linhas da Light.

Danos ao organismo


A maioria da comunidade científica acredita que a energia com baixos níveis de freqüência, dos campos eletromagnéticos, são biologicamente ativas. Ou seja, podem provocar danos à saúde.

Os campos eletromagnéticos podem afetar o sistema de defesa imunológico de nosso organismo. Eles interferem no papel de vigilância que os linfócitos (tipo de célula do sangue) exercem contra as infecções e doenças em nosso corpo, inclusive do câncer. Essa interferência pode aumentar o risco de linfomas (tumores do sistema linfático) e outros tipos de câncer.

Os campos eletromagnéticos afetam as membranas que protegem as células, interrompendo o mecanismo de vigilância das células de defesa do corpo contra o câncer. Em conjunto com substâncias químicas que promovem ou iniciam o câncer, incluindo poluentes ambientais, os campos eletromagnéticos aumentam o risco, facilitando o crescimento descontrolado das células cancerígenas.

Os efeitos sobre a saúde podem se manifestar de forma sutil ou ao longo do tempo. O eletromagnetismo pode alterar o ritmo normal do corpo (ritmo circadiano), em homens e animais. As conseqüências são depressão e alteração da sensibilidade a medicamentos e toxinas.

Estudos feitos em crianças, dentro de casa, sugerem uma forte associação entre a exposição aos campos eletromagnéticos e o câncer. Trabalhadores em várias atividades do ramo elétrico e de telecomunicações correm riscos maiores de câncer, especialmente câncer do cérebro ou do sangue (leucemia).



fonte: http://www.sindipetro.org.br/extra/cartilha-cut/16camposeletro.htm

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